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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

.coisas de POA!

Oiê, tudo?

Tá e aí? Quem é que está acompanhando a nova novela "das 6" bota o dedo aqui que já vai fechar................

Nossa! Quero passar férias nessa tal de Porto Alegre... Ali ali com Buenos Aires... Muito bom... Brincadeiras à parte [pois eu posso é a minha cidade]... Estou adorando ver a minha cidade na telinha ;-) .

Ai ai... Adoro minha Porto Alegre querida... Hoje passeando pela calçada da moda [alguém sabia que a temos em POA? clique aqui para ver onde fica] conversava com uns amigos: "que lugar lindo e agradável!". Paramos para um cafezinho [não lembro o nome do lugar... é o único que tem ali... o atendimento é EXCELENTE!]  e um bate-papo!

Foi quando veio [à mesa de café ;-) ] o assunto: "a Lenda urbana de POA: a prisioneira do Castelo do Alto da Bronze". Daí resolvi fazer um post para quem ainda não conhece essa história tão bacana [e que se fosse em Paris seria uma megaaa atração :-/]:

Lá vai uma pesquisinha básica do site clic rbs:

Lenda urbana: a prisioneira do Castelo do Alto da Bronze mais de meio século depois: 
Nilza é a própria musa para quem a bizarra edificação medieval foi construída, no fim dos anos 1940, em pleno Centro de Porto Alegre. Conheceu Carlos Eurico Gomes, afamado político da época, ainda no início daquela década, quando tinha 18 anos. Já era mãe de um garoto e, como costumava-se dizer, com certo espanto quando se tratava de mulher tão jovem, “desquitada”.
A paixão, da parte dele, fora tão fulminante que o homem não apenas construiu um castelo para ela (precisamente na esquina das ruas Vasco Alves e Fernando Machado) como fez de Nilza a sua Rapunzel, mantendo-a durante quatro anos sob uma vigilância tão rígida que a impedia de se aproximar das janelas do prédio.

– Que coisa boa poder olhar para fora – ela diz, debruçada sobre o parapeito de uma das aberturas do castelinho. – Como eu tinha vontade de fazer isso naquele tempo e não podia. Qualquer movimento meu era motivo para despertar ciúmes nele. Chegava a vir com o revólver para cima de mim. Isso que, como só fui descobrir mais tarde, ele era casado. Não dei sorte com os homens.

Nilza deixou a casa onde mora com a filha adotiva, o neto e inúmeros gatos e cachorros para visitar o Alto da Bronze na segunda-feira à noite, a convite dos sete artistas plásticos que usam o castelo como ateliê. Foi a terceira vez que ela voltou ao local desde que se libertou, mais de meio século atrás – mas apenas a primeira em que foi bem-recebida.

– Ainda nos anos 1950, soube que ali funcionava uma boate. Tive de ir lá conferir o que tinham feito do lugar em que morei – contou, com bom humor. – Fiquei quieta, mantendo-me anônima enquanto ouvia os frequentadores contarem histórias, todas falsas, sobre “o que teria acontecido com aquela mulher que morava no castelinho”. Diziam que eu tinha fugido do rico proprietário para me casar com um homem pobre e vivia na sarjeta, vê se pode. Pior é que de lá pra cá ouvi lendas ainda mais absurdas.

Uma outra tentativa de visita se deu no ano passado. Mas ainda havia um litígio judicial sobre a propriedade do edifício, e o atual dono achou por bem não permitir a sua entrada. Esta semana Nilza se mostrou orgulhosa por servir de inspiração sobretudo para as mulheres que trabalham no anacrônico edifício.

– Não me sinto um exemplo de mulher à frente do meu tempo – ela respondeu, ao ser interrogada pelas artistas Elen de Oliveira e Lena Kurtz. – Analisando hoje talvez eu até tenha sido, mas à época não tinha nenhuma noção disso. É que atualmente as mulheres têm se valorizado cada vez menos. Quando eu era jovem podíamos ter menos valor aos olhos da sociedade, mas em compensação nós mesmas nos dávamos mais valor.

Como não podia ser diferente, a dama do castelo se emocionou ao lembrar dos tempos em que ali viveu:

– Hoje o castelinho me parece mais claro, com um ambiente mais leve. No meu tempo, os móveis eram tão escuros, era tudo tão pesado...

Mas, enquanto subia e descia as escadas com uma energia surpreendente e retribuía com atenção o carinho e a curiosidade dos artistas e de seus convidados – que fizeram festa para recebê-la e a cercaram para ouvi-la –, Nilza procurou se manter sorridente.

– O que passou, passou. Não posso ter mágoa do que já ficou para trás. E, afinal de contas, a vida é tão en graçada, né? Tudo o que acontece com a gente, olhando com uma boa distância, parece tão cômico...

Lenda urbana:


A história de Nilza Linck está no livro A Prisioneira do Cas telinho do Alto da Bronze (Artes & Ofícios, 1993), que o jornalista Juremir Machado da Silva escreveu a partir de depoimentos da própria prisioneira: Carlos Eurico Gomes, 40 anos, abandonou a primeira mulher (Ruth Caldas) e suas três filhas para viver no castelo que construiria, em pleno Centro de Porto Alegre, com Nilza, 18 anos, e seu filho pequeno. Apaixonado por edificações medievais erguidas em pedra, o homem concebeu o prédio do Alto da Bronze depois de pesquisar os castelos de séculos passados. O amor, no entanto, durou pouco: depois de quatro anos de convivência (de 1948 a 1952), cansada dos ciúmes de Carlos Eurico, Nilza resolveu deixá-lo. Inicialmente o castelinho ficou para ele e sua nova esposa, Nélida. Mas em seguida acabou vendido – e transformado em, entre outras coisas, uma boate. Nilza ainda teria outros dois relacionamentos. Além do primeiro filho, adotou uma menina, Fátima, com quem mora hoje.

.era assim que se amava antigamente ;-p .

13 comentários:

  1. O que era a vid aantigamente né...
    mas não vamos muito longe no tempo...

    tem muita gente que, por ciume doentio, não só aprisiona: mata mesmo.

    Deus me livre...

    Ainda bem que os tempos eram outros e ela, a Nilza, conseguiu se separar e continuar a vida.

    Se fosse hoje em dia................ talvez não tivesse a mesma sorte devido à loucura humana que toma proporções cada vez mais impressionantes.

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  2. É..., animais não portam armas.

    "Se conheceres bem os homens vais preferir os animais".

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  3. Fiquei com pena da Nilza... pagou um preço alto por ser 'desquitada'...

    Até que aguentou firme: 4 anos é muito tempo!

    Imagina ficar todo esse tempo sem poder sair nem na janela?!

    CREDO!

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  4. Tb acho q não era amor, talvez obsessão, e não adianta, quando algo começa errado o final nunca é feliz.

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  5. Mas e o que é o amor?!


    Amor é um livro
    Sexo é esporte
    Sexo é escolha
    Amor é sorte...
    Amor é pensamento
    Teorema
    Amor é novela
    Sexo é cinema..
    Sexo é imaginação
    Fantasia
    Amor é prosa
    Sexo é poesia...
    O amor nos torna
    Patéticos
    Sexo é uma selva
    De epiléticos...
    Amor é cristão
    Sexo é pagão
    Amor é latifúndio
    Sexo é invasão
    Amor é divino
    Sexo é animal
    Amor é bossa nova
    Sexo é carnaval
    Oh! Oh! Uh!
    Amor é para sempre
    Sexo também
    Sexo é do bom
    Amor é do bem...
    Amor sem sexo
    É amizade
    Sexo sem amor
    É vontade...
    Amor é um
    Sexo é dois
    Sexo antes
    Amor depois...
    Sexo vem dos outros
    E vai embora
    Amor vem de nós
    E demora...
    Amor é cristão
    Sexo é pagão
    Amor é latifúndio
    Sexo é invasão
    Amor é divino
    Sexo é animal
    Amor é bossa nova
    Sexo é carnaval
    Oh! Oh! Oh!
    Amor é isso
    Sexo é aquilo
    E coisa e tal!
    E tal e coisa!
    Uh! Uh! Uh!
    Ai o amor!
    Hum! O sexo!

    By Rita Lee!

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  6. Você pode viver ao lado de uma pessoa e dizer q a ama, mas você sente que é amor?

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  7. Ui, que profundo isso!

    hmmm [ pensando ]

    tu pode amar e dizer que ama, amando
    tu pode não amar e dizer que ama, não amando
    tu pode amar e não dizer que ama, amando
    tu pode amar e dizer que não ama, amando

    bem assim: complexo!

    mas amor MESMO é bem simples! e se não for simples, não é amor!

    [ aquela história dos laços e nós ]

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  8. Olha as reflexões que o castelo gerou!!! :D

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  9. bah, e eu aqui na torre.. junto com a Nilza.. só pensando em tudo isso que vcs escreveram!

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  10. heheheh...

    [ e aquela perguntinha básica... ]

    A Nilza não tinha 'direitos' nesse castelo?

    hahahahaha...

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  11. Olha,

    Direitos até tinha.

    Mas a juventude dá coragem pra reerguer. E ela era jovem. Se fosse hoje, talvez ela não movesse uma palha. Num país como o nosso, sem segurança pra ninguem, não moveri auma palha com medo de dormir na rua.

    Então, vejo que alguém só se prende a isso se não tiver mais tempo pra reconstruir, ou vontade de construir [sendo jovem, repito]

    Do contrário, a vida é muito simples e pra viver bem, tem que ser feliz.

    Calma, não to dizendo que a felicidade enche a barriga.

    To dizendo que uma pessoa feliz vai à luta sem dó.

    Pelo jeito, foi isso que ela fez. Era jovem, estava infeliz, chutou o balde, segurou na mao de Deus e foi!

    Direito de ser feliz, isso sim é direito de todo mundo.

    No lugar dela, e com a idade dela, talvez eu requeresse apenas um tijolo. Ao receber, mirava bem e ....................

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  12. hahahaha... Rita, tu me mata!

    Sobre a minha pergunta, eu questionei sobre isso porque ao longo do texto fala em "litígio judicial sobre a propriedade do edifício" e que ela não podia entrar no castelo...

    Quando li pensei que provavelmente esse litígio não devia estar relacionado com ela... e achei tão injusta essa questão. Um casamento que dá o direito ao homem a prender a esposa dentro de casa e depois ela não ter o direito de poder nem entrar no local novamente...

    Enfim...

    Não acho que uma pessoa tenha que se prender num relacionamento por segurança financeira... e também não acho que isso seja comum nos dias de hoje. Ao contrário, isso era coisa de antigamente, quando as mulheres não faziam parte do mercado de trabalho....

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