quinta-feira, 7 de setembro de 2023
.o amor.
segunda-feira, 14 de junho de 2021
.vai lá errar logo, mulher!.
Só de pensar em errar e na vergonha de ser julgada já dá pra sentir o calafrio subindo a espinha, né?
Eu sei, sempre funcionou assim, por aqui também.
A gente só quer acertar e ter aprovação. Da família, dos amigos, do marido, dos vizinhos, do chefe, dos colegas de trabalho, do cachorro, do papagaio e até de quem a gente nem conhece.
Extenuante.
Irreal.
Absolutamente inalcançável, amada!
Enquanto a gente só aceita a perfeição e o acerto, a gente se paralisa.
Se desumaniza.
E O MEDO DO ÓBVIO E INEVITÁVEL, QUE É ERRAR, vira um bichão que nos bota numa gaiola e vai arrancando lasquinhas nossas, todo dia. Quando a gente se deita, quando se levanta, enquanto lava louça, toma banho, o tempo todo.
Vamos minguando, dando passinhos pra trás e lá pro fundinho da gaiolinha.
‘Eu num vô sair daqui, o erro tá la me esperando. E eu nem tenho mais idade pra enfrentar isso. Nemm!’
O que a gente não costuma saber (ou lembrar), amada, é que o medo e o erro cagam de medo da ação. Da coragem honesta e humilde de tentar.
Quando você gira a chavinha, bota a ponta do pezinho pra fora e estica a cabeça, você enxerga que, apesar real, esse bicho nem é tão feio e tão grande assim.
E a cada passinho seu pra frente, ele dá dois pulos pra trás. E a coragem vai chegando.
Uma coragem feita de microcoragenzinhas, que não vão eliminar o erro, mas vão te ajudar a vê-lo como uma bela de uma oportunidade de crescer e de se libertar de muitas crenças e bobagens.
Quem nunca errou nem nasceu. Quem pouco errou, pouco sabe. Quem muito errou, muito aprendeu (as crianças sabem disso!).
Saiba que todo mundo que te inspira um dia rompeu esse medo desproporcional do erro e do julgamento. Primeiro pq entendeu que o mundo não tá assim tão prestando atenção em tudo o que a gente faz (Isso é ego puro). E segundo pq desencanou e viu que não há caminhada humana sem erro, aprendizado e reajuste de rota.
O erro é uma espécie de degrau ou saliência SEMPRE PRESENTE na pista rumo à seja-lá-onde-você-gostaria-de-estar ou quem-gostaria-de-ser.
Então, vai lá errar logo, mulher.
Abraça esse bichão, chama de seu, pega na mãozinha dele e caminha. Livre!
(PS: este post tá cheinho de medo de errar 😂)
Texto lindo da Mivla Rios
segunda-feira, 26 de abril de 2021
.Kintsugi: a beleza das cicatrizes da vida.
"Tudo o que fazemos é marcado pela fragilidade da nossa condição. Somos essa coisa humana, provisória, incerta, inacabada, imperfeita.
Mas somos também poeira enamorada. Há em nós alguma coisa de maior, mesmo no erro.
Beckett dizia: errar, errar mais, errar mais, errar melhor. No erro podemos encontrar um caminho."
sexta-feira, 8 de maio de 2020
.tempos difíceis.
A Torre de babel cumprindo seu papel. Ninguém se entende mais por mais simples que seja. Venceu a divergência e o mundo ficou tão pequeno com muita gente cheia de razão, pouco amor... Muito veneno. Ah! Saber onde estou. O meu lugar neste mundo o Universo conspira a favor.
Sob o mesmo céu e acima do mar temos o mesmo destino e ninguém vai escapar. Para que tanta arrogância se estamos sempre por um fio. É tanta gente cheia de razão, pouco amor... Peito vazio. Ah! Saber onde estou. O meu lugar neste mundo o Universo conspira a favor.
sexta-feira, 22 de novembro de 2019
.eu morri.
Na verdade, agora entendo que eu já vinha morrendo há bem mais tempo, embora não tivesse muita consciência disso. Eu vivia completamente sedada, no piloto automático, infeliz apesar das minhas conquistas pessoais e profissionais. Eu simplesmente seguia, não olhava pra dentro de mim, não me questionava, não me ouvia. Só seguia. Eu me sentia morta-viva-seguindo-a-boiada, mas seguia. Seguia com aquele desconforto, fingindo que ele não estava lá. Sem coragem pra tentar mudar. Seguia o fluxo que a sociedade, a família, o mercado, as pessoas (que eu não sei nem exatamente quais eram) esperavam de mim. E eu parecia ser boa nisso! Então, eu seguia.
Seguia, parecia ser boa, mas não era bom pra mim. Alguma coisa estava errada. Lá no fundo, quando deitava a cabeça no travesseiro, eu sentia muita vontade de mudar, de buscar um estilo de vida menos robotizado, pasteurizado, previsível e superficial. Aquele roteiro de vida não me satisfazia. Eu queria experimentar outra estória. Aquela roupa social não me vestia mais. Aquele cenário me parecia cafona. Eu não me enquadrava no figurino, eu não entendia o enredo, eu nem mesmo gostava das falas dos personagens. Eu atuava até bem, mas não conseguia enxergar um final feliz.
Mergulhar na meditação e nos ensinamentos budistas foi o gatilho que desencadeou o processo. Por meio da quietude e do silêncio pude ouvir da minha alma sobre quem eu realmente era, pude me organizar internamente e escancarar as portas para a mudança. E ela veio com força! Um caminhão de mudança (ladeira abaixo e sem freio!) me atropelou. Em menos de 1 mês eu “perdi” todas as amarras que me prendiam naquele papel, naquela vida.
Eu tinha então duas opções. Tentar me salvar, me internar, fazer um longo tratamento intensivo, colocar umas próteses, fazer fisioterapia, talvez umas sessões com psicólogo, pra superar o trauma, e voltar pro palco recuperada à partir da mesma antiga estrutura ou me entregar e aproveitar pra morrer daquilo tudo.
Eu escolhi morrer. Morri e reencarnei aqui na ilha da esmeralda, do verde, da esperança. Tô renascendo, crescendo, aprendendo a viver diferente. Acho que sou uma criança ainda! Não sei falar bem a língua e quase não entendo o que eles falam. Estou aprendendo a me comunicar. Às vezes me confundo na rua, pois o trânsito me parece ao contrário. Estou aprendendo a andar. As comidas têm nomes e sabores diferentes. Estou aprendendo a comer. Quase todo dia é cinza, quase todo dia chove, quase todo dia é frio. Minhas roupas antigas não serviriam aqui. Estou aprendendo a me vestir. Ninguém me conhece e não conheço quase ninguém. Estou aprendendo a fazer novos laços.
Ainda não faço ideia de quem sou e tenho vaga memória de quem fui. Só sei que tive a oportunidade de nascer de novo na mesma vida. Aprendi que a referência é interna, que é a alma que aponta o caminho. Eu não tenho mais um destino ou objetivo imposto de fora pra dentro. Eu respeito as pessoas e suas escolhas, mas agora tenho os meus sonhos como bússola pra escrever a minha própria história. Sem cobranças, sem padrões, sem receitas, sem rótulos, sem expectativas.
Obrigada, Galway, por ser o berço do meu renascimento!
Texto lindo da Mivla Rios. Tirei daqui.
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
.pausa pra falar de amor.
Por um instante lembra do meu olhar,
que pára no teu olhar.
Lembra do meu coração que bateu tão forte.
Lembra?
Tempo passa.
Passou?
Não.
Ensaio de repeteco, era garantido.
Juro que ouvi.
Mas...não deu.
Porque? Nunca sei.
Espera.
As vezes nem sinto.
Outras, quase morro.
Distância, ajuda.
Mas o corpo, coitado
Ansioso
Ainda treme.
"Então me diga,
Se você ainda gosta de mim.
Porque de você eu gosto.
E isso não deve ser assim, tão ruim."
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
.herrar é umano.
Relacionamento humano deveria ser simples... Pra que complicar?
Quanto, realmente, aprendemos com os nossos erros?
Quantas vezes precisamos errar para aprender?
Muitas vezes o erro persiste não por ignorância. Persiste por acreditarmos que as pessoas mudam com o tempo e então vamos lá e fazemos tudo igual!
Repetir o erro é acreditar que algo pode mudar...
“O que nos causa problemas não é o que não sabemos. É o que temos certeza que sabemos e que, no final, não é verdade”
Mark Twain
Escritor americano (1835-1910)
terça-feira, 25 de setembro de 2018
.A vida pode mais.
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
.amizades modernas.
Esse post resume bem o que nos une neste espaço virtual e a importância da nossa amizade!
Curte aí! :)
.Filosofias. Palavras Escorridas.
Mesa 6. Independentemente do líquido que dispara a filosofia...........