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Victor Hugo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

.toca aqui (IV).


6 comentários:

  1. O Som do Silêncio

    Olá escuridão, minha velha amiga
    Vim conversar com você de novo
    Porque uma visão um pouco arrepiante
    Deixou sementes enquanto eu dormia
    E a visão que foi plantada em meu cérebro
    Ainda permanece
    Dentro do som do silêncio

    Em sonhos agitados eu caminho só
    Em ruas estreitas de paralelepípedos
    Sob a luz das lampadas da rua
    Levantei minha lapela para me proteger do frio e umidade
    Quando meus olhos foram apunhalados pelo brilho de uma luz de néon
    Que rachou a noite
    E tocou o som do silêncio

    E na luz nua eu vi
    Dez mil pessoas talvez mais
    Pessoas conversando sem falar
    Pessoas ouvindo sem escutar
    Pessoas escrevendo canções que vozes jamais compartilharam
    E ninguém ousava
    Perturbar o som do silêncio

    "Tolos," eu disse, "vocês não sabem"
    O silêncio é como um câncer que cresce
    Ouçam as palavras que eu possa lhes ensinar
    Tomem os braços que eu possa lhes estender"
    Mas minhas palavras caíam como gotas silenciosas de chuva
    E ecoavam
    No poço do silêncio

    E as pessoas curvavam-se e rezavam
    Ao Deus de néon que elas criaram
    E o sinal faiscou o seu aviso
    Nas palavras que estava formando
    E o sinal dizia, "As palavras dos profetas estão escritas nas paredes do metrô
    E nos corredores das casas"
    E sussurravam no som do silêncio

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  2. Não tenho dúvidas! :P

    Eu tenho fé na força das palavras... :)

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  3. é... uns tem fé de mais, outros fé de menos... mas o que importa na verdade é a credibilidade que se tem e a credibilidade que se dá, as coisas e as pessoas.

    Tenho fé em mim, naquilo que digo e faço. Já deixei de julgar e já não me preocupo em ser julgado há tempos =)

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  4. "O silêncio é como um câncer que cresce"...

    Adoro estar em silêncio.
    Adoro só observar o movimento, as conversas.
    Não me vejo com outros olhos se não os olhos de quem admira a vida passando e ressurgindo sem julgamentos.
    Somente aceitando, entendendo e se adequando.

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  5. "Pessoas escrevendo canções que vozes jamais compartilharam"...

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