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Victor Hugo

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

.quase lá.

          Ontem à noite recebi uma ligação da minha filha número 1, Maria Fernanda, que ainda está em Uruguaiana com o Guilherme, filho número 3... Conversamos o que tínhamos para conversar, dizemos o que havia para ser dito. Ela chamou o Gui para falar comigo e tal (que saudades)... Foi então que ele perguntou pelo José, filho número 2 que está aqui conosco desde segunda, eu respondi: - O José está dormindo, querido. - Então acorda! Quero falar com ele. Respondeu ele com quatro anos de idade, decidido e bem determinado.

          Chamei o José, conversaram um tempo, se despediram e desligaram. Passaram-se, no máximo, dois minutos o celular toca novamente, era o Guilherme com a voz embargada pedindo para falar com o José mais uma vez, eu insisti querendo saber o que havia acontecido, ele disse que não era nada, “precisava conversar” com o irmão. O José atendeu, não sei exatamente o que conversaram, mas percebi ali uma cumplicidade, uma amizade entre irmãos que me deixou o cara mais feliz do mundo e por alguns minutos o pai mais emocionado e chorão do universo... A minha sorte que desta vez eu tinha a quem abraçar.

          Nessa função de mudança e de estar longe da família esses 120 dias, acabei me lembrando de como foi outra mudança que tive em 1979, de Ijuí para Uruguaiana... foi bem assim, meu pai foi antes e nós (mãe e mais três irmãos) ficamos esperando a nossa vez. Eu tinha a mesma idade que o Guilherme, 4 anos e era o caçula, lembro que todos os dias eu ia para frente de casa, no portão, esperar meu pai. Não sei dizer quanto tempo ele ficou fora, lembro apenas que demorou, muito.

          Hoje, querendo tentar lembrar o que eu senti na época, e graças a Deus nessa lembrança o Google não entra, consigo (será?) mensurar a tamanha saudade que o Guilherme está sentindo de mim, e agora da mãe e do irmão.

          Ah, saudade...
          Saudade essa que me consome, que me mostra o quanto é bom viver e poder ter a quem sentir...
          Ah, Saudade...
          Não sei o que eu faria se não existisses.

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