Mesas

Mesa 1
Carla
Mesa 3
Marcus
Mesa 6
Rita
Mesa 7
Mari
Mesa 8
Cris
Palco 10
Victor Hugo

segunda-feira, 2 de julho de 2012

.amar vale à pena, mas tem que ser pra valer.


Eu comprei esse livro, já faz mais de 2 anos, de uma amiga que estava ajudando a divulgá-lo. Há poucos dias resolvi ler. É bem bacana! Talvez 'bacana' não seja a melhor palavra para defini-lo, pois parece que o livro não é bom. Muito pelo contrário, é um ótimo livro para reflexão. O autor é Prem Milan, fundador e coordenador de um dos centros de meditação e terapias corporais mais ativos do mundo, o Namastê (com sede em Porto Alegre).


[...] inconscientemente, as pessoas acabam sabotando seus relacionamentos por causa de um equívoco: pensam que amar é  agradar o tempo todo. Para evitar conflitos, elas aparentam estar alegres quando estão tristes, [...], começam a lançar mentiras 'inofensivas', do tipo: Se você não vai comigo à festa, não tem graça nenhuma..." Chega, porém, o momento em que a coisa explode e toda a verdade represada vem à tona.

"Responda sinceramente - Você está satisfeito com o seu relacionamento? A tendência da maioria das pessoas é responder afirmativamente a essa pergunta. No fundo, porém, essas mesmas pessoas sabem que estão mentindo, inclusive para si mesmas, fazendo aquilo a que foram acostumadas desde crianças - mentir para não desagradar. No livro 'Por que você mente e eu acredito?', o leitor verá que é esse medo de desagradar que nos impede de ser quem realmente somos, levando a um círculo vicioso em que precisamos criar novas mentiras para sustentar as mentiras originais. Mais cedo ou mais tarde, chega o dia em que explodimos e toda a verdade vem à tona de uma vez só."


13 comentários:

  1. ...forte...

    Então, vamos lá. A pior coisa que pode existir é se deixar influenciar por aquilo que lê e/ou assiste... esse, sem dúvida é um ponto de vista do autor, não é a verdade suprema. A verdadeira verdade está naquilo que se acredita. Naquilo que se sente... só quem sente, quem vive, sabe dizer se é de fato um equivoco estar num relacionamento, ou não.

    Vou ser sincero, não curto um tipo de leitura que acaba induzindo um sentimento que não tenho... é como conversar com alguém que teve uma doença e esse alguém te diz os sintomas que ela teve e tu começa a sentir as dores de algo que não existe... pode até sentir, mas não se refere a mesma doença.

    Tenho esse cuidado de não me colocar no lugar do autor, seja lá quem for, tenha a formação que tiver, sempre tem algo pessoal, peculiar e particular na escrita.

    Eu não sou a pessoa indicada para falar do sucesso e/ou de fracasso de um relacionamento, acredito que seja uma atribuição aquela pessoa que já teve inúmeras relações, vááááárias experiências... quem sabe, talvez consiga diagnosticar o motivo do sucesso e/ou fracasso.

    #ficaadica:
    Não procure perolas onde elas não existem =)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Feio,

      Tudo é ponto de vista! Nossos olhos veem de onde a gente pisa!
      Ou como diria uma amiga arquiteta: "Tudo é uma questão de ângulo e perspectiva!"

      Concordo, a verdade está naquilo que se acredita, que se sente... e isso também é transitório!

      Às vezes, te acho muito cético!

      No meu convite do '2º grau' (lá se vão 20 anos) tinha uma frase que dizia assim: Não tenho medo de mudar de opinião, pois não perdi a capacidade de raciocinar. Adoro essa frase!

      Nenhum livro me faz 'lavagem cerebral, mas eu já mudei muitos pontos de vista ao fazer algumas leituras. POIS EU RACIOCINO!

      Acho perigoso emitir um conceito sobre um livro após realizar a leitura, pois nossos pensamentos estão sempre carregados de pressupostos. Por isso mesmo, procuro colocar as palavras do autor, quando falo do livro...

      Mas mais perigoso ainda é emitir um conceito quando nem se leu.

      #ficaadica

      Excluir
  2. Já fiz muito isso... infelizmente. Quando acabava o relacionamento, vinha uma saudade de mim mesma. Mas demorei um tempo para me dar conta e não seguir repetindo. É claro que isso serve para algumas pessoas, nem todas caem nesta "armadilha" de agradar, ser aceito...
    Isso é profundo demais, vai da história de cada pessoa...na minha já sei de onde vinha :)
    Gostei bastante do tema!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Lu!
      Como acontece da gente esquecer da gente! [ olha a redundância! ] :D
      Isso é um ponto tão delicado, né?! Até que ponto agradar sem se desagradar?

      Excluir
    2. Sim! Muito...
      Mas vamos aprendendo a perceber e como fazer :)

      Excluir
  3. Vou dizer que este livro me fez lembrar de uma música muito linda do Guilherme Arantes:
    Pedacinhos

    Pra que ficar juntando os pedacinhos
    Do amor que se acabou
    Nada vai colar,
    Nada vai trazer de volta
    A beleza cristalina do começo
    E os remendos pegam mal
    Logo vão quebrar
    Afinal a gente sofre de teimoso
    Quando esquece do prazer

    Adeus também foi feito pra se dizer:
    Bye bye, so long, farewell

    Pra que tornar as coisas tão sombrias
    Na hora de partir
    Por que não se abrir
    Se o que vale é o sentimento
    E não palavras quase sempre traiçoeiras
    E é bobeira se enganar
    Melhor nem tentar
    Afinal a gente sofre de teimoso
    Quando esquece do prazer

    Adeus também foi feito pra se dizer:
    Bye bye, so long, farewell

    ResponderExcluir
  4. Crissss,

    Eu não conhecia a letra dessa música, só o refrão! Adoro!

    Tem um capítulo do livro que traz alguns subtítulos com trechos de músicas.

    Bom te ver aqui!

    ResponderExcluir
  5. Carla, não foi uma critica pessoal, até pq não te conheço o suficiente pra saber se te deixas levar pelas leituras que fazes... muito menos uma critica a um livro que não li, mas que, pelo que transcrevestes, não me serve. Não costumo ler algo que tente explicar o sentimento que sinto, prefiro descobrir sozinho... quem melhor que eu para saber o que sinto, né?
    Não ando por atalhos... prefiro caminhos mais longos pra poder absorver melhor o que a paisagem me oferece. Isso não faz de mim cético, ou será que faz?
    Bueno, mas seja como for, a dica é ótima!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. :)
      Feio, eu não entendi como crítica pessoal! ;)
      Eu respondi por mim, de onde eu piso... [ estou rindo enquanto escrevo isso ]
      O livro não tenta 'explicar o sentimento que as pessoas sentem'. Acho que é este é o ponto: tem que ler pra saber se serve ou não!

      Excluir
  6. carrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrla! não quero ler o livro... quero polemizar a partir do entendimento que tive daquilo que dissestes na mesa... se eu for ler o livro, QUE NÃO ME SERVE, com toda certeza, terei um outro entendimento e um outro ponto de vista... talvez.

    sei até o que vais me responder... se é que vais te dar o trabalho de me responder. Espero que não

    =P

    ResponderExcluir
  7. Made me think of Aristotle. The golden mean (doutrina do meio-termo). Any virtue taken to an extreme is a vice. But therefore there is also a solution. Honesty taken to an extreme is imprudence, tactlessness, unfeeling, even brutality. The opposite of this extreme is tact, thoughtfulness, civility.

    Hence, even if a person has the virtue of honesty, he/she runs of risk of taking it to an extreme. If so, it would behoove that person to cultivate tact, thoughtfulness, kindness.

    ResponderExcluir
  8. Made me think of Aristotle. The golden mean (doutrina do meio-termo). Any virtue taken to an extreme is a vice. But therefore there is also a solution. Honesty taken to an extreme is imprudence, tactlessness, unfeeling, even brutality. The opposite of this extreme is tact, thoughtfulness, civility.

    Hence, even if a person has the virtue of honesty, he/she runs of risk of taking it to an extreme. If so, it would behoove that person to cultivate tact, thoughtfulness, kindness.

    ResponderExcluir