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quarta-feira, 31 de julho de 2013

.cada verso.

Há anos procuro a gravação de uma música minha com arranjos do meu irmão... ou melhor, procurava, já havia desistido de encontrar, até que do nada ela começa a tocar no som do carro durante a viagem de férias ao Velho Oeste. “Cada Verso” é o nome do tema. Gravado ao vivo no festival de música que rolou em Uruguaiana por duas edições, no caso, segunda edição do MUSI SESC 2002.
(...)
Mas afinal, como foi parar no som do carro?
Putz, para responder a esta pergunta terei que confessar um delito.
Na minha última estada em Uruguaiana, em abril do corrente ano, acabei pegando emprestado o carro da minha irmã... dentro, uma pasta/porta CDs. Não resisti à tentação e dei de mão no artefato com a intenção de, durante a noite, escutar e, logicamente, fazer uma triagem do que me interessava e devolver... o resto.  Mas como esta minha ida a fronteira foi a trabalho, joguei na mala e acabei trazendo pra capital e me esquecendo da existência da tal pasta/porta CD.
(...)
Na semana passada, durante a viagem escutamos todos os CDs na ordem de disposição dentro da pasta, este era o último... Quenn, Eric Clapton até que começou um repertório com músicas do meu irmão Cesar Santos, entre elas a que ele fez para o primeiro Musi Sesc em 2001. Ao ouvi-la, lembrei da minha e pensei comigo: “Bem que a próxima desse CD poderia ser “Cada Verso”.
Incrível! Tenho poderes. A música começou a tocar.

Me emocionei, comecei a falar desse tema e da sensação que estava sentindo ao escuta-lo depois de mais de 10 anos e tal. Olhei pro lado, Luciana dormindo. Olhei pelo retrovisor, meus três filhos dormiam também... só a Ayscha me olhava com uma cara de quem não estava entendendo nada.
(...)
Bueno, para registro e não mais perde-lo, aí está.





Há braços

domingo, 28 de julho de 2013

.começou o grenal.


Entramos na semana GREnal, o Grêmio ainda tem um jogo quarta, mas o Inter nem foi jogar contra o Náutico pra se preparar pro clássico. Não foi e tomou 3 do pior time do Brasileirão 2013. O Inter poupou jogadores para domingo que vem, pensou tanto no jogo da Arena que não jogou hoje. Não concordo com essa postura do Inter, mas eles sempre fizeram isso. Considerar o GREnal um campeonato à parte é um erro, eu acho.
O Grêmio está se formando, temos muita disposição e pouca bola, por enquanto. O Renato já está dando a sua cara para o time e os jogadores estão mais afim de jogo.
O bom é que teremos um baita jogo domingo que vem, o Inter ainda é o favorito.

Mas.... “Clássico é clássico, e vice versa...”

domingo, 21 de julho de 2013

.superstição.

“s.f. Desvio do sentimento religioso, fundado no temor ou na ignorância, e que empresta caráter sagrado a certas práticas destituídas de qualquer transcendência; crendice. / Presságio infundado e vão, tirado de acontecimentos meramente fortuitos (como de uma vasilha emborcada, do número 13 etc.). / Excesso de zelo; dedicação exagerada: ter a superstição do passado” (Dicionario Aurelio on-line)
...
As pessoas criam rituais para viver, desde manias inofensivas até o TOC. Superstições fazem parte desse contexto, também podem ser inofensivas ou graves a ponto de influenciar nas decisões de vida. Eu mesmo, não assisto jogo do Grêmio com a camisa do meu tricolor, aliás não coloco nenhuma roupa gremista em dias de jogos, ontem coloquei um abrigo do Grêmio e o Grêmio perdeu. Claro que não é por isso, mas não consigo me livrar do pensamento de que A CULPA É MINHA! Se eu estivesse com outra roupa o Grêmio iria ganhar!?!?
Essas superstições orbitam nossa vida esportiva, pessoal e profissional. A caneta da sorte, a cueca da sorte, o número da sorte, o talismã, o trevo de 4 folhas, as coisas que magicamente atraem a sorte. Da mesma forma as coisas que dão azar, quebrar um espelho, a bolsa no chão, um chinelo virado, aliás a sociedade humana é permeada por sentimentos mágicos. “Somos especiais”, “se Deus quiser” e ainda acreditamos que determinados objetos irão trazer a vitória ou a derrota, acreditamos que determinados rituais irão nos ajudar a viver com mais tranquilidade ou nos salvar das dificuldades da vida.
Acredito nessas coisas de energia, se tu crer que o gato preto vai trazer azar, o azar já está contigo. Se acreditarmos que um copo d’agua vai proteger o sono, teremos uma noite tranquila.
A Milena sempre me diz, “não importa o que aconteça, importa o que fazemos com as coisas”, ou no caso, COMO ACREDITAMOS NAS COISAS!
...
A DUPLA:
GRE: Perdeu e está sofrendo de um início de ano depois de seis meses de preguiça. O ano começou agora, tomara que de tempo pra conseguir alguma coisa.
NAL: o Inter segue na mesma, Dunga ganha no futebol e briga nos bastidores, mas os resultados eliminam qualquer contestação ao trabalho do Dunga. Fez duas ótimas contratações, na teoria Alex e Scocco são bons jogadores.

....
"Reza a lenda que a gente nasceu pra ser feliz 
Que o crime não compensa e tudo conspira a favor
Reza a lenda que a noite é uma criança
 Envolta da fogueira a tribo dança 
Pra celebrar... e descerebrar...

segunda-feira, 15 de julho de 2013

.o caminho de volta.

Há poucos dias estava lendo um capítulo de um livro que trazia como reflexão a percepção do passado e a possibilidade de mudança do futuro... sobre as pessoas que em algum momento não amamos, da família que não esteve presente, do carinho que não foi compartilhado, dos momentos que foram perdidos, do reconhecimento que não promovemos... o sentimento de falta dos momentos  de risos e choros... da falta daquilo que realmente foi o mais importante: o amor.

[ compartilharei com vocês esse capítulo numa outra semana ]

Aí, de repente, surge este texto [ que hoje compartilho ] que nos faz pensar nessa mesma perspectiva, de que temos o direito [ e o dever ] de rever nossos comportamentos e seguir rumo a um caminho mais feliz.

"Peça perdão a quem tiver que pedir, mas recomece. 
O perdão diminui a culpa, mas são as novas atitudes que realmente purificam a alma."

[ Gabriel C. Costa ]




Já estou voltando. Só tenho 37 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo. Indo morar no apartamento mais alto do prédio mais alto do bairro mais nobre. Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda.

Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras. Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!

Mas, com quase quarenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo? No que ninguém conseguiu responder, eu imaginei que quando chegasse lá ia ter uma placa com a palavra "fim". Antes dela, avistei a placa de "retorno" e nela mesmo dei meia volta.

Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo). É longe que só a gota serena. Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe.

Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo. E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana? E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou).

Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo) abre um livro e, pasmem, lê. E no que alguém diz "a internet voltou!" já é tarde demais porque o livro já está melhor que o Facebook, o Twitter e o Orkut juntos.

Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. No São João, assamos milho na fogueira. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar.

Aí eu me lembro da placa "retorno" e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!" Você provavelmente ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois". Nós, da banda de cá, esperamos sua visita. Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta.

[ Téta Barbosa ]

domingo, 14 de julho de 2013

.fair play.

Ainda sobre a luta do Anderson Silva, não concordei com a repercussão que teve a derrota. As críticas pela postura do brasileiro eu não considero corretas. A tática de desconcentrar o adversário é usada em todos os esportes, ou vamos criticar as pedaladas do Neymar, o toque-toque do Barcelona e todos os lances de efeito que acontecem no futebol? Ou ainda o puxão na camisa, o “cotovelaço” nas curtas, a cera técnica (catimba) ou os xingamentos em campo?
Creio ser tudo do jogo, certo é o zagueiro italiano Materazzi, que levou uma cabeçada do Zidane na final da Copa de 2006, ele conseguiu o que queria, a expulsão do Francês.
A tática de desestabilizar o oponente é usada até por nós nas discussões, o Fair Play é bonito, mas na hora a gente quer ganhar de qualquer forma.
Desrespeito não tem nada a haver com usar os recursos para ganhar, ou o Atlético estava errado em desligar os refletores para ganhar fôlego e chegar a vitória na quarta passada? Ou o Inter não podia ter feito a catimba que fez ontem pra ganhar do Fluminense? Claro que pode e é do jogo.

O que vale no fundo é “Os fins justificam os meios...”, porque o resultado é o que importa. 
Se o Anderson ganha, seria confiante! Se o Luiz Felipe perde, seria teimoso e não convicto!
...
A DUPLA:
GRE: joga daqui a pouco. A seis meses espero esse time decolar!
NAL: muito bem, grande vitória ontem, o Dunga está com o time na mão e brigando com a direção. Enquanto houverem vitórias os críticos irão ficar calados.

...
Boa música. Perfeição do Legião


quarta-feira, 10 de julho de 2013

.calado sou um poeta.

O operário não saiu pra trabalhar, pois sabia que o patrão também não estava lá.
(...)
Estou preso em Bagé. Meu retorno estava programado para o dia 11/07... movimentos, protestos, greve geral anunciada, programada. Com prazo de validade?
Estou preso em Bagé. Na cidade que, segundo o taxista que me trouxe da rodoviária ao hotel do comercio, em 2013 completará 480 anos!
 - Bagé... é uma cidade antiga, né?
 - Chê, em setembro completa “quatocentosoitentano”
 - bah!
Porra! Bagé é muito antiga... é mais velha que Sepé Tiaraju! Estes lados de cá do país ainda eram chamadas de “Terras non Descobertas”... Américo Vespúcio já desembarcara em Lisboa com o navio carregado de pau-brasil, nesta época. Como é antiga Bagésch.
(...)
Pois bem, tirando as mentiras do taxista que não sabe fazer contas... aqui estou. Pensei que, por estar distante da capital, estaria longe disso que chamam de movimento democrático. Quero deixar claro que a maioria dos caras que estão indo às ruas, não me representam. Uma grande pequena (redundante) minoria, não se deixa levar pela mídia, pelas redes sociais, pelo modismo que está se tornando os protestos.
Somos todos, como diz meu compadre Julio Neto, profetas do acontecido... todo mundo sabia que iria acontecer o que aconteceu, mas ninguém fez nada para evitar. Parar o Brasil pra que?
São muitas as poses sorridentes, no meio das passeatas, postadas nas redes sociais. Parar o Brasil pra que, cumprir agenda?
(...)
Acabo me tornando o cara mais do contra de todos os caras do contra... quando não há movimento “contra” tudo o que está acontecendo de errado no país, cá estou protestando “contra” os que não protestam, quando há... aqui estoy.
(...)
Há Braços!


domingo, 7 de julho de 2013

.tudo tem três lados.

As situações tem: 
1)o meu lado
2) o teu lado
3) e o correto
ou
1) a opinião
2) a oposição
3) a verdade. 
Mas o que é verdade, senão a interpretação dos fatos. Então a opinião é calcada nas experiências pessoais e no conhecimento, a oposição também, só que sendo  antagônica à ideia. E a verdade não existe ou nunca vamos conhecer!

Hã?

O Humberto me disse.. “quem mente antes diz a verdade...” o Cumpadi Feio me disse...”sou a parte mentira da verdade...” eu escrevi.. “nem tudo que te serve, serve pra mim...o certo é errado e o não é sim, ‘pra sempre’ acaba, mas não significa FIM...”

Hã?

Isso pra entender porque o Grêmio acredita no Renato. É fé... Acreditar que o ídolo pode resolver as coisas. Aliás as opiniões e oposições são muito ligadas às crenças, à preconceitos e atavismos. A Milena sempre me diz...” não importa o que aconteça, o que importa é o que a gente faz com o que aconteceu...”. E os resultados sempre vão influenciar as opiniões.

No fim tudo é resultado, tudo é opinião e tudo é como a gente encara e resolve as coisas!
...
A DUPLA:
GRE: tenta uma vida nova com o Renato, empatou ontem em 1 a 1, jogou mal pra caramba! Tomara que melhore...
NAL: vai jogar agora em Caxias, já que não tem estádio esse ano. Tem uma neblina que impossibilitaria o jogo, mas no Brasil jogo marcado é jogo jogado, não importa as condições. Qualquer resultado pode acontecer, mas o Dunga pode mudar de nome pra zangado!
...
Uma música dos Titãs de 1991, que eu escutei no vinil ontem. Gosto desse disco:





segunda-feira, 1 de julho de 2013

.o encantador de pessoas.


Podemos ser exatamente quem quisermos. E é o “ser” que define um “ter” mais autêntico, portanto mais feliz. Só conseguimos dar um real significado às nossas conquistas (o “ter”) quando estamos em equilíbrio com aquilo que somos (o “ser”).

Por que algumas pessoas são muito mais felizes que outras? A vida em si é a mesma. É lógico que as condições de cada um influenciam o que vai acontecer no percurso, mas sempre acreditei que o sol realmente nasce para todos e que precisamos caminhar para fazer o nosso destino.

Quando começamos a entender que o que faz a nossa vida melhor é justamente a nossa capacidade de estar em ação diante dos problemas, desafios e sonhos, passamos a experimentar a sensação de uma vida mais plena. Uma vida feliz não é uma vida com ausência de problemas, mas uma vida em que os problemas são resolvidos. Uma vida feliz não é uma vida fácil, mas uma vida em que nos vemos em crescimento.

Sempre há o caminho que precisa, obrigatoriamente, ser trilhado. Por trás de uma pessoa de sucesso, feliz, com uma vida satisfatória, existe um caminho. Sempre existe a história que levou essa pessoa a estar onde está. Acaso, destino, sorte ou distração? Não posso afirmar, nem mesmo duvidar. O que sei é que, quanto mais planejamos o caminho, mais fácil ele se torna. Quanto mais energia colocamos nos jogos internos, mais atraente e estimulante o caminho fica.

É fácil? Não, não é. Mas precisamos agir! Precisamos ser o agente produtor da vida que queremos viver. Você conhece alguma pessoa bem-sucedida, em qualquer área, que ficou estática diante dos seus desafios? Conhece alguém bem-sucedido que não coloca muita energia naquilo que faz? Aos acomodados, cabe o destino de se tornar deprimidos e frustrados. Já àqueles que agem, cabe o destino de encontrar seu caminho e descobrir a sensação de realização na vida.

“A existência, em si, não exige coragem. 
Mas é a coragem que dá significado à nossa existência."