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Pessoas vão embora de todas as formas: vão embora da nossa vida, do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da nossa admiração, do nosso país. E, muitas a quem dedicamos um profundo amor, morrem. E continuam imortais dentro da gente. A vida segue: doendo, rasgando, enchendo de saudade... Depois nos dá aceitação, ameniza a falta trazendo apenas a lembrança que não machuca mais: uma frase engraçada, uma filosofia de vida, um jeito tão característico, aquela peculiaridade da pessoa.
Mas pessoas vão embora. As coisas acabam. Relações se esvaem, paixonites escorrem pelo ralo, adeuses começam a fazer sentido. E se a gente sente com estas idas e também vindas, é porque estamos vivos.
Cuidemos deste agora. Muitos já se foram para nos ensinar que a vida é só um bocado de momento que pode durar cem anos ou cinco minutos. E não importa quanto tempo você teve para amar alguém, mas o amor que você investiu durante aquele tempo.
Marla de Queiroz
[ saiu daqui ]
Ai que lindo isso! Já choramos muito a morte de pessoas queridas que perdemos na vida mas nunca pensei na morte das pessoas que perdemos vivas mesmo...
ResponderExcluirLindo mesmo!
ResponderExcluirNão sei o que dói mais, se 'a morte dos que morrem' ou 'a morte dos que vivem'...
"não importa quanto tempo você teve para amar alguém,
ResponderExcluirmas o amor que você investiu durante esse tempo"