Eu adoro ler histórias de superação (Miss Globo Repórter!).
Esses tempos eu conheci através de um reportagem da Folha, a história do José Reinaldo Lopez.
Diante do sofrimento de uma irmã doente, ele decidiu que queria ser médico. Lavrador em Monte Belo, no sul de Minas, e praticamente analfabeto funcional, ele voltou a estudar, conseguiu deixar de trabalhar na roça de café e já concluiu a faculdade de Enfermagem. Agora, aos 33 anos, é bolsista de Medicina na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto).
Lopez abandonou a escola com 16 anos, após cursar só até a quinta série. Trabalhou na lavoura de café e se apaixonou pela medicina em um período no qual precisou cuidar da irmã, que estava doente. Conseguiu dinheiro para começar a faculdade escrevendo cartas com pedidos de ajuda. "Um dia pretendo retribuir", diz.
Eu li a entrevista na íntegra na época, mas não consegui localizar ela para mostrar o quanto a fala dele foi emocionante. Esse é um exemplo do que já falamos aqui, que reflete minha opinião, e acho que da Carla também. Nem sempre quem nasce pobre estará condicionado a ser pobre se batalhar, correr atrás e não se deixar levar pelo discurso cômodo de que foi Deus quem quis assim, vou viver de bolsa do governo ou uma simples conformação com o que a vida presente lhe oferece.
Já parou para pensar sobre isso?
nada cai do céu, tem gente que não sabe disso e passa a metade da vida "esperando" ela mudar e a outra metade sem saber porque não mudou...
ResponderExcluirConheço gente que recebeu léguas de campo e que não plantou uma arvorezinha se quer, conheço gente que enriqueceu com 20 hectare... trabalho, esforço, dedicação, vontade de mudar.