O legal de escrever em um blog, além de poder expressar, não necessariamente o que se sente, é se aproximar de quem lê. Descobrir que o leitor acredita que tudo aquilo que você escreve é o que realmente tem importância para você.
Mas a grande verdade é que nem tudo aquilo que está escrito, é o que devemos de fato crer. O papel aceita tudo... amores, rancores, ódio, preguiça, felicidade, tristeza, verdade e mentira ... o papel aceita o instante, o passado e os planos para o futuro. O provável e o improvável.
(...)
Queria ter o poder de conseguir entrar nas pessoas, de ver e sentir o mundo através delas. Será que alguém sente o vento como eu sinto? E a fantástica combinação de chocolate com coca cola?
(...)
Fazendo um tour por postagens antigas, minhas, me deparo com um cara um tanto quanto - (estranho) - não sei dizer exatamente, mas às vezes profundo demais, raso demais e/ou burro demais. A interpretação de um texto faz sentido com aquilo que se quer, com aquilo que se sente no momento da leitura... interpretação é estado de espírito.
(...)
“Quem quiser remar contra a maré / tem que remar muito mais forte / não vá a guerra de pés descalços / não pise no tapete com essas botas imundas.” (hg)
Tu pode "ver e sentir o mundo através das pessoas", basta escrever coisas verdadeiras , que toquem o coração, basta querer.
ResponderExcluirJá fui profunda demais: amei demais, me entreguei demais, falei demais, Só me dei mal. Qual é o valor disso tudo???
ResponderExcluirFeio, gostei muito desse teu post.
ResponderExcluirFiquei aqui refletindo sobre o que implica escrever.
Será que a gente se aproxima mesmo de quem nos lê?
Dependendo de como nos interpretam, talvez até a gente se afaste... não achas?
sabe, dia desses li uma entrevista do Ferreira Gullar na ZH... ele diz que seus poemas nascem do espanto...
ResponderExcluirSobre afastar... pode ser... pode não ser... depende do estado de espirito =)