Semana iniciando oficialmente hoje e eu resolvi dividir com vocês a dica de um livro (já que me pediram e eu adooorooo). :-)
Esse livro eu li há uns dois anos, tem como título Fluir (flow): Una Psicologia de La Felicidad, escrito por Mihaly Csikszentmihalyi.
Como já disse aqui, em alguns momentos, a maioria das pessoas diz que a relação que temos que ter com os livros é de desapego, é de ler e passar o livro adiante, para outros aproveitarem a leitura. Mas eu fujo à regra, eu sou, então, a exceção. Os meus livros são tesouros para mim. Eu dificilmente os empresto! Sempre os revisito, os releio.
Mas com o Fluir foi diferente...
Certa vez, uma pessoa muito especial me pediu uma dica de leitura para uma situação específica e indiquei esse livro. Pela primeira vez senti vontade de não só emprestar, mas dar o livro de presente. E ele se foi! Foi para um lugar onde seria apreciado e guardado com muito carinho, eu acredito. Foi com todo o meu desapego e com o meu carinho em poder proporcionar uma leitura muito especial a quem eu tanto admirava.
Foi, mas deixou este entendimento:
A todo momento é necessário refletirmos a respeito da fragmentação que vivemos em todas as esferas da vida humana. Estamos, cada vez mais indefesos, inseguros e isolados uns dos outros e, principalmente, isolados de nós mesmos. Nossa visão materialista da vida nos estimula a nos centrarmos em bens materiais e esquecermos, cada vez mais, do nosso 'eu'.
Vivemos uma rotina diária exaustiva. Agimos sem refletir sobre nossas ações. Não dá tempo para refletir! Corremos contra o relógio. Estamos perdendo a oportunidade de dar significado ao que vivemos, de encontrar recompensas aos acontecimentos de cada momento, de cada experiência.
O livro aborda que as pessoas que sabem controlar a sua experiência interna são capazes de determinar a qualidade de suas vidas. A felicidade não é determinada pela aquisição de bens materiais, é uma condição vital que cada pessoa deve preparar, cultivar e defender individualmente.
Fica a dica! Boa semana! ;-)
"A felicidade não é determinada pela aquisição de bens materiais"
ResponderExcluirContinuaremos a viver cada vez mais isolados uns dos outros... Mas pra que viver socialmente se podemos comprar felicidade?
Mas olha só!
ResponderExcluirEis que chego neste pub, caminhando devagarinho, ainda com sono, e já encontro gente sentada nesta mesa!
Bommmm diaaaa!!! :D
É verdade, Feio!
ResponderExcluirA gente tem essa falsa ilusão de que tudo se resolve com o dinheiro!
Que pena!
A vida passa e passamos com ela!
E digo isso pela lógica que vivemos... todos!
ResponderExcluirEsse trabalho desenfreado em que nos vemos, em que nos colocamos... para a própria sobrevivência... nesse mundo cada vez mais competitivo...
É verdade...e o botão "automático" ligado. Quero desliga-lo.
ResponderExcluirCada ato, cada projeto, cada ação deve ter significado, fazer sentido...
Esta é a minha meta!
se eu não fosse pai
ResponderExcluirjá teria saído por aí
só a fluir...
(fluo, como posso...)
Bueno, dentro da minha visao pseudo-anarquista misturada com o relativismo... cada um sabe da sua felicidade, seja material ou nao... nao dá pra determinar que alguem que corre atras de bens materiais nao é feliz.. e vice versa! cada qual nada igual!! ehehehe, dentro do meu achismo...!
ResponderExcluir"Cada qual nada igual!" Adorei!
ExcluirÉ bem isso, Júlio. Eu também concordo contigo.
Trazendo para o que aborda o livro, a gente vive numa correria que nem conseguimos parar para pensar no que realmente nos traz felicidade.
Deveríamos parar e pensar?
Poucas pessoas são críticas o suficiente pra entender que não é o material que vai nos trazer a felicidade. Eu não me acho mto consumista embora quem não me conheça deve achar que sou. Eu sei o ponto de parar, qdo eu tô com muito desejo de consumo eu tento reavaliar qual é o ponto psicológico, ou mesmo psiquiátrico rs, que tá pegando. =) Tenho avaliado que felicidade é resultado de experiência e não material.
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