Há uma nova campanha publicitária circulando na mídia que traz como reflexão que 'a vida é feita de escolhas'. Simples, direto e tão profundo. Quanta coisa embutida numa só frase! Quanta vida em cada escolha!
Lembrei de um post aqui do pub sobre esse assunto e que cabe para esse momento:
A cultura em que nascemos e que somos criados certamente influencia a nossa maneira de ver o mundo. No entanto, ela não é determinante daquilo que somos ou poderemos vir a ser. Sabe aquela história de que 'eu sou assim, porque esse foi o meio em que eu vivi'? Esqueça! Você é do jeito que é, porque você decidiu ser do jeito que é! Você chegou exatamente aonde você está, porque você decidiu seguir por esse caminho e não por outro!
Está na hora de pararmos de transferir a responsabilidade dos nossos atos para outras pessoas ou contextos. Está na hora de assumirmos nossas escolhas e refletirmos sobre os caminhos que decidimos trilhar. As pessoas fazem escolhas e isso é o fator determinante.
Se as circunstâncias formam os indivíduos, esses também criam as circunstâncias. As decisões que as pessoas tomam as conduzem a diferentes direções na vida. Seja qual for a direção seguida sempre será resultado das decisões.
Mude o caminho, se preferir usar outras rotas. Busque oportunidades. Crie oportunidades. Defina caminhos a serem trilhados. Mude tudo ou não mude nada. Mas, por favor, não esqueça: a vida que escolhemos ter é de nossa inteira responsabilidade. Nossa, só nossa!
Você é o que é porque decidiu ser assim. E decidiu ser assim por quais razões? Levando em consideração quais aspectos? Quais sentimentos que a levaram a decidir por este ou aquele caminho?
ResponderExcluirHumm, sei não. Uma taça de vinho tinto nessa mesa, por favor!
Você já ouviu falar sobre o princípio da modelação?
Bandura foi um dos primeiros clínicos a estudar a relação de transmissão de aprendizagem dos pais aos filhos. De acordo com sua teoria da aprendizagem social, o simples contato social é por si produto de conhecimento e aprendizagem, uma vez que a criança tende a imitar o comportamento do adulto que ela toma como modelo. Quando o repertório social da criança começa a ficar consistente, ela passa a selecionar quais tipos de comportamento repetir, de modo a reforçar positivamente as características que a estão modelando.
Quero dizer que a criança não nasce com conceitos de ética, moral, do que é certo ou errado. Quem passa à criança estes conceitos? É a família.
Não estou querendo dizer que somos a imagem e semelhança de nossos progenitores, longe disso. Mas com certeza a influência do meio vai moldando o sujeito e a soma de todas essas vivências que nos ajudam a DECIDIRMOS SOZINHOS, o caminho que queremos seguir.
Obrigada Dra. Carla Netto, por fazer parte do meu meio e influenciar parte das minhas escolhas. Graças a elas, consigo hoje elaborar meu comentário sobre a tua postagem.
Cris,
ResponderExcluirTeus comentários são ótimos! Obrigada por sentar aqui com a gente toda a segunda! É sempre uma boa reflexão!
Eu 'simpatizo' com a teoria de Bandura. A gente aprende através de modelos, exemplos, referências... mas daí a dizer que isso 'determina' quem somos, é muito reducionista, ao meu ver.
Depois de Bandura, tantos outros contribuíram com novas ideias para a Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem...
Mas sem citar teóricos e não deixar o post muito didático, eu realmente acho que as pessoas fazem escolhas e isso é o fator determinante.