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Victor Hugo

quarta-feira, 13 de junho de 2012

.datas.


Datar vontades e sentimentos...
Por que que esperar o Natal para comer o Peru?
Por que esperar o dia dos namorados para dar presentes e/ou fazer uma surpresa romântica?
Por que esperar o Natal, outra vez, para dar presentes?
Por que esperar a virada do ano para estourar o espumante?

Quem vive a vida por datas, não sente a vida passar em momentos. 

Essas datas estão aí para o comercio, que na verdade não está nem aí para o amor que você garante sentir por quem está sendo presenteado. É tudo uma grande engrenagem...

Será que é preciso, nestas datas, mandar flores, presentear com um anel de brilhantes, ovos de chocolate?
NÂO! Pode-se fazer isso em dias distintos.

(...)

Dar “um bom dia”, um beijo e um abraço antes de levantar... nada disso tem valor porque não foi visto, ouvido e sentido por quem está de fora. Não emocionou e não despertou inveja a alguém, além do presenteado.

Se não passou na TV como lançamento de uma marca franqueada de perfumes, não vale. Não é presente e se não tem presente, não sente amor.

“Mas Chê! Vai te sossegá!” O amor que se sente não está escrito em embalagens de presente, nem nos rótulos dos produtos, o amor que se sente deve ser sentido a todo momento. Só não deve ser dito a todo o momento por que se torna chato e forçado demais ha-ha-ha

(...)

Sabe que dia é hoje?


(...)


Cotidiano
Chico Buarque

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã

Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café

Todo dia eu só penso em poder parar
Meio dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão

Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão

Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã



(...)

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