.sobra circo, falta pão.

Passei o melhor carnaval dos últimos anos, tendo a certeza de que seria apenas um.

Explico: no Velho Oeste são dois, o nacional e o fora de época...

Pra quem não gosta de carnaval fica a dica:

Não more em Uruguaiana

(...)

Vou adotar, a exemplo da Carrrrrrrrrrrrrrla Netto, a quarta feira como o dia da bobagem. No caso dela e de sua família, comer bobagens... no meu, continuar escrevendo bobagens.

É legal ter um lugar com essa liberdade de expor o que se pensa, por mais que pareçam besteiras para mim, pode servir para alguém... há sempre quem se identifique com aquilo que se escreve, ou não.

(...)

                Não me identifico com nenhum desses eventos do calendário que deixaram de ter/fazer sentido, para virar negócio, comercio. Claro que, dentro de cada um desses acontecimentos, existem pessoas que se entregam de corpo e alma, fazem a coisa acontecer por paixão... mas que no fundo fazem parte da engrenagem da sobrevivência.

“Luxo na avenida,

Guerra na transmição

Povo na torcida

Carnaval é ilusão”

(...)

Não gosto de escrever coisas legais justamente para não criar uma expectativa para os próximos textos. Quando dá de eu escrever algo que chame a atenção, é por pura sorte, dedilho no teclado e deixo vir à superfície aquele cara que eu gostaria de ser, ou quem sabe sou e, que vive submerso nas profundezas do meu eu. aaaaaaaaaahahahahahahahahahahah Viajei, viajei total!!

Quarta feira de cinzas com cara de segunda feira blue, sintam-se a vontade de cair direto na a mesa 1 da Carrrrrrrrla Netto. O problema é que se hoje parece ser segunda, automaticamente aquele cara das profundezas vai pensar que daqui a sete dias será segunda feira novamente... será que terei que mudar a minha mesa para sexta(quarta feira)?

Deve ser o efeito da Quaresma, mesmo sendo eu, um cara que não se identifica com esses eventos de comércio religioso e negócios festivos, estou a espera da Páscoa, até lá ficarei aqui refletindo sobre a transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita a morte.

(...)

               Quem me vê sempre parado distante garante que eu não sei sambar... está certo, não sei mesmo.